quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A fisioterapia que é ter um blog

Nos últimos tempos e com uma limpeza de pele marcada para o mês que vem (sem tempo para falar dela, sem tempo para pensar nela, sem tempo para pesquisar imagens de modelos famosas com rodelas de pepino nos olhos, sem internet no telemóvel, sem disponibilidade psicológica para pensar nos prós e contras, sem estabilidade emocional para escolher se quero tratamento de chocolate, de pedras frias ou de aloé), antes de acordar começo a sonhar que me roubaram o fato (ufa, depois do acordo ortográfico, fato vai continuar a ser fato, ou vai mudar para conjunto de calça e casaco?) e pergunto para os meus botões: porque será que o meu cabelo anda tão descontrolado? O tempo nem tem estado muito húmido...
Por falar em humidade, a minha vida nos últimos tempos tem sido uma choradeira todos os dias. Mas isso vocês já sabem. Ou não sabem? Porque eu sei que já escrevi aqui 35 mil vezes que não escrevo as coisas em tempo real, mas vocês sabem que quando estou mesmo muito triste, escrevo aqui um bocadinho (daí a fisioterapia, estico os dedos) e não permito comentários. A dor de uma pessoa mede-se pelo facto (este depois vai ficar fato ou vai mudar para conjunto de calça e casaco?) de permitir comentários ou não.
Mas não se queixem, têm sempre as jarras de flores para comentar. E os cremes que me oferecem eu descubro para debater.

1 comentário:

Anónimo disse...

think pig