quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Conselhos da Pipi para arranjar hóme

Já dizia a minha mãe, que Deus Nosso Senhor a tenha, que um hóme se conquista pelo estômago e o meu Ricky não foi excepção. Eu e ele já tínhamos trocado uns fluidos, mas a coisa só se tornou oficial quando ele foi lá a casa jantar. Decorria o ano de mil nove e noventa e sete e eu convidei-o a provar o meu arroz de cabidela que fiz com uma galinha caseira que eu tinha na varanda do meu apartamento (aproveito para dizer que sou contra quem tem coelhos ou cães em apartamentos, a sério, uma tortura para os pobres coitados dos bichos, já pensaram se eles são claustrofóbicos?). A partir dessa noite eu soube que o Ricky era meu. E como sabes isso? ouço ao longe (Odivelas é longe) as minhas ricas leitoras e perguntar. Porque mal ele meteu a primeira garfada à boca, começou a chorar. De emoção. E para verem como ele me ama tanto, disse-me no dia em que me pediu em casamento, que não queria que eu cozinhasse nunca mais, porque não quer que eu me canse. O meu Ricky é assim, muito sensível., muito fofinho, um must have desta minha vida. Ricky, amo-te tanto, és a minha pessoa humana.

1 comentário:

Anónimo disse...

maravilha :)