quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A vida em rosa soquete

Então foi assim, estava eu à conversa com a assalariada que vai esfregar as retretes lá de casa, são trêêêês, contando com a da suite, a Dª Ermelinda, que mais povo não pode haver, e a patusca pergunta-me se na casa nôôôva, não sei se já falei na casa nôôôva, para onde nos vamos mudar, supé enorme, arejada, tem côôôpa e tudo, foi supé cara, mas a gente pode, ahahahahah, e se vocês não gastassem tanto na zara tambêêêm já tinham para uma entrada num t0 em Massamá, ai, perdi-me, ah, encontrei-me, estava eu a ouvir a pobre, dizia, que me perguntou  se na casa nôôôva há quintal, e eu corrigi logo, jardim, filha!, e ela que eu podia lá plantar coisas, de comer e assim! Fiquei para mo-rrrrrr-er, eu, de mãos na terra, ahahahahah, que pitoresca, podia lá ser, e depois as couves e acelgas e batatas e assim chamam imensa bicharada, e não pôôôde ser, um relvaducho, umas coisas assim chiques muito zen, muito japonês, agora lavoura, nas minhas traseiras, ahahahahah... O povo, é tão especial, quase tanto como os berlogues que por aí há, cala-te boca, ahahahah.

1 comentário:

ophelia disse...

queria tanto ter a tua vida :(