sábado, 5 de março de 2011

98 - Do narcisismo de cada um, cada um é que sabe

Olé pessoas de vidas mega banais! Então, esse fim de semana de Carnaval? É um dia para verem as matrafonas em Torres, outro para irem passear os piquenos, mascarados de homem aranha e sevilhana, aos jardins de Belém? Não me contem, não me podia importar menos, que estou a contas com problemas bem piores, a saber, como fazer as malas para o meu break carnavalesco, na nêve. Que eu nem gosto da nêve, que é húmida e fria, o que é estranhíssimo para um sólido compacto, que também já foi uma coisinha lêve e esvoaçante. E depois escorrêga imeeenso, não se pôde levar saltos, temos de andar naquêlas botifarras hipé masculinas, e com casacões supé desfiguradores desta silhueta que mantenho com muito spa e muita massagem. Uma maçada, uma tor-tu-ra a que me sujeito por mais altos valores familiares se levantarem, e de vez em quando é p'eciso fazer-lhes a vontade, taduxos, para a semana vou direita à Avenida da Liberdade e vingo-me.

Como não sou dada a desportos de inverno, que com aquele ar frio se me esborrata a pintura toda, também não sei que faça ao meu tempo; pelo que lêvo três malorras bem cheias, que sempre me entretenho a mudar de roupa. Se o pipi man e o pipi boy não tiverem espaço para as coisinhas deles, paciência, que andem de t-shirt e anoraque a ver se me rala.

Uma canseira, esta vida. Que agora falha-me a imaginação para saber que bôtas lêvo para combinar com o vison curto, ou lêvo antes o colete de raposa? Uma canseira.

2 comentários:

Sara disse...

Ahahaha xD

Teresa disse...

Os acentos circunflexos são de grande efeito. :))